Utopia Juvenil

Lágrimas rola, e o desespero vem O que fazer, quando não se tem ninguém? Tenho problemas, mas não tenho solução, tenho solução mas não quero saber Vou esconder minhas mágoas de baixo do tapete da sala, até um dia eu saber o que fazer E assim eu vou indo, desesperada, mas fingindo, fingindo estar bem, com o sorriso no rosto, mesmo sem ter ninguém (Tortura pessoal - Beatriz Mercês)

Vou te drogar Confia em mim Vem aqui Fique quanto tempo precisar Faço cafune Um beijo na testa também Eu faço o possível para te fazer bem Te deixar alegre Te fazer rir Você sorrindo Me fará sorrir Eu te dou colo Te dou abraço Em você e na alegria crio um laço Um trio que a gente segue no mesmo passo Fica bem meu anjo Não sou como você Nem arcanjo Eu apenas estou aqui E você aí Eu tento o melhor para você Eu sei que estamos em níveis diferentes Mas você está no meu presente Sem merecer você chegou Estou aqui Pode vir quando precisar Pode também comigo sempre ficar Te mostro como falo para voar Mesmo sem asas eu tento te acompanhar Mas não precisa partir ao melhorar Eu só quero você aqui Eu sei que não mereci Mas anjo, eu sempre existi Pelo tempo jogo poesia aqui e ali Mas você toca o céu Eu apenas o singelo papel Escrevo para alcançar E que você possa amanhã ficar E o dia de partir você esquecer Eu te drogo com minhas poesias Para e

Salão de Dança Antes eu ouvia Antes eu olhava Ficava do lado de fora Enquanto casais dançavam Eu ficava de fora olhando Poetizando meus sentimentos básicos Sentimentos que por mais básicos São sentimentos, e qualquer sentimento humano Deve ser valorizado Eu ficava no frio, Vendo ela dançar Via qualquer uma dançar sem ser visto E eu estava olhando, e fui ao chão Pegar o meu coração Que havia sonhado demais E jogaram no chão Foi ali que uma linda moça chegou E no salão de dança dela Me abrigou E sem que eu percebesse Ela o coração pegou Fico nervoso perto dela Já que ela já teve outras danças Enquanto eu, nunca dancei Ela me puxa, eu tento acompanha-la Mas eu só penso em como fazer ela se apaixonar por mim Agora sou eu que estou dançando Talvez não como ela Mas com ela Não com a experiência dela Mas próximo dela Dançando, eu que via alguém livre e convidava Mas ninguém na minha mão segurava E eu distraído, e entr

É preciso certa coragem intelectual para um indivíduo reconhecer destemidamente que não passa de um farrapo humano, aborto sobrevivente, louco ainda fora das fronteiras da internabilidade; mas é preciso ainda mais coragem de espírito para, reconhecido isso, criar uma adaptação perfeita ao seu destino, aceitar sem revolta, sem resignação, sem gesto algum, ou esboço de gesto, a maldição orgânica que a Natureza lhe impôs. Querer que não sofra com isso, é querer de mais, porque não cabe no humano o aceitar o mal, vendo-o bem, e chamar-lhe bem; e, aceitando-o como mal, não é possível não sofrer com ele. Fernando Pessoa.

Caindo para Cima Eu não sei muito o que escrever Ás vezes eu só tenho a necessidade de irar algo de mim Não sabendo o que é Eu venho para o papel A lembrança é incrível Assim como nossos sonhos podem ser Ontem o sonho foi tão vivido Que pude sentir aqui Senti ela me abraçando Neste frio, ela me esquentando Foi tão vivido Que quando acordei Fui me aperceber Que era apenas um sonho Mas eu senti ela do meu lado Sonho tão real Que ao acordar-me deixou mal de saudades Eu olho e percebo Como eu desafiei as leis da física Quando você me encontrou Eu aqui em baixo E você sendo uma estrela E então eu caí para cima Desafiador, mas com esse seu jeito Tu me puxaste, um magnetismo Eu apenas deixei E eu adorei Me encantei Uma estrela fazendo eu cair para cima Poderia dizer Que eu voei Mas eu caí para cima Pois eu caio em você todos os dias E eu caí para cima quando com seu magnetismo Me puxou forte E agora, eu estou ao lado Caindo em você E continua m

Deixe-me ser Eu só quero te fazer sorrir Até mesmo rir Estou aqui para você Sempre que precisar Tem colo, abraço um coração para te abrigar Eu tento me comunicar o máximo Peço que fale comigo Revele o que lhe incomoda Garanto que meu abrigo não sairá de moda Apenas converse Se tiver poesias inacabadas Permita-me termina-las Colocar o final naquelas que estiverem tristes Ser a felicidade que você não encontrou nos versos Deixe eu ser o amor que não rima com dor Apenas converse comigo Não precisa se preocupar Se for uma pequena chuva ou mar Apenas estou aqui Serei a página que você precisar Pronto para você preencher Pode até chover Mas eu não irei desaparecer Vamos juntar poesias Daquelas que se completam E se for inacabada Será apenas no papel Pois na vida Ela deve ser assim Mas conte tudo Grite ou sussurre Mas não guarde Seja um furacão Ou apenas uma chuva no verão Seja um vento de outono Ou o mais frio inverno Eu serei a página que nec